domingo, 30 de setembro de 2007

Ambigüidade. Colocando os Pingos no "U".





Quando eu disse "não", não quis dizer "não" para sempre.
Quando eu disse "sim" eu não quis dizer "sim" para tudo.
Quando eu disse "gosto do azul" não quis dizer que não gosto do amarelo.
Quando eu disse "vou embora" não quis dizer que não voltarei nunca mais.
Quando eu disse "que legal" eu não quis somente agradar.
Quando eu disse "está bom" não quis dizer que não poderia melhorar.
Quando eu disse, eu acreditei que você ouvisse.
Quando eu disse, eu acreditei que você entendesse.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Saudade.

Saudade do que não aconteceu.
Do por vir que não veio.
Do que não foi explicado.
Do vazio.
Da ausência.
Saudade de ter por quem sentir saudade.
Saudade de ter saudade.

Ejafalação Precoce.

As pessoas falam muito, em casa, na rua, no trabalho. Fala-se o que se deve e o que não se deve falar, palavras jogadas ao ar se propagando em todas as direções, nem sempre na direção correta, palavras vilipendiadas e desvalorizadas.
Tenho notado algumas pessoas que vivem à minha volta que têm o mau costume de primeiro falar depois pensar, como se pensar exigisse um esforço acima de sua capacidade, parece uma preguiça mental. Preferem disparar palavras à esmo criando um tumulto sonoro dispensável e vazio. Enquanto se fala não se pensa direito. Por que não parar um pouco de falar como reflexo condicionado e observar, analisar, pensar sobre e, depois, com vagar e segurança, falar? Quem sabe assim poderemos estimular o saudável hábito de pensar, formar uma opinião própria a respeito dos assuntos que servirá de base para desenvolver uma visão crítica de si mesmo e dos demais? Pense nisso.

sábado, 1 de setembro de 2007

Um Ano.

Os anos de 2005 e 2006 não foram bons para mim, o meu escritório ficou sem mercado e sem receita, foi um período muito ruim: falta de grana, contas atrasadas, sentimento de não ser útil, nem digno, dúvidas com relação à minha capacidade e precisando da ajuda de amigos, pois foi exatamente um amigo que resolveu o problema me oferecendo emprego no ano passado. Hoje completa um ano que estou trabalhando com ele, passou muito rápido, me sinto muito melhor, útil, digno, confiante, com base para poder pensar melhor o meu futuro e o da minha família.
Não quero nem lembrar como foi ruim até um ano atrás, tempo para ser esquecido, mas não totalmente, serviu de lição de vida e, também, para valorizar cada momento de felicidade que eu tenho e agradecer à minha família que não me abandonou em nenhum momento durante o período mais difícil, confiou que teríamos dias melhores e está ao meu lado até hoje.
Devo agradecer porque tenho uma família maravilhosa e sou muito, mas muito feliz também por isso.