domingo, 2 de agosto de 2009

Alô. Aqui Sou Eu.

Eu não sei porque motivo, mas encontro seguidamente pessoas que não sabem falar ao telefone que parece ser simples, mas não é.
Recebo diversos telefonemas, maioria de adultos. Recebi um há pouco, olha só o diálogo depois que atendi e disse "alô, aqui é o fulano":

Voz feminina adulta:
A fulana está? É que deu um problema aqui... (diabos, quem é essa criatura e onde é o "aqui"? É na Terra, em Marte?)
Minha resposta, já conformado pelo que eu teria que passar:
-Não, a fulana saiu, só volta à tardinha.
Voz feminina adulta:
-Ah, tá! Aqui é a fulana, eu ligo mais tarde.

Ora, porque não disse de cara quem era, já que eu conheço a dona da voz feminina e não a reconheço e nem poderia pelo telefone porque liga raramente? O diálogo fluiria mais rápido e objetivo. Detalhe: essa voz feminina, SEMPRE faz isso quando liga, não se identifica e eu é que tenho que adivinhar quem é. Não é só ela, assim se comporta a maioria das pessoas com quem eu falo ao atender ao telefone.

Outro diálogo que ouço, bem comum.

Alguém ao meu lado pega o telefone, liga, e manda isso, de cara, quando atendem do outro lado:
Pessoa ao meu lado:
-Eu queria falar com a fulana. (Do outro lado da linha perguntam quem é. Óbvio).
Pessoa ao meu lado:
-Aqui é a fulana... (pausa onde a outra pessoa se identifica)... oi fulana(o) tudo bem?

Putz, mas porque diabos não se identificaram de cara evitando o dialogozinho que sempre acontece, já que ninguém fica dando informação pelo telefone sem saber com quem está falando?
E sem falar no "bom dia". Cumprimento sempre quando atendo o telefone na empresa e a metade dos viventes que liga não dá nem pelota para meu cumprimento, saem falando. Não cumprimento esperando resposta, faço esperando educação, o que é diferente.
É brabo errar e não aprender com o erro.
Êta povinho.

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