Íntimo.
Aquele lugar onde colocamos o que há de mais nosso, que deve ser guardado. É nobre, único, não vendemos, mas podemos dar a preço de banana. O íntimo que valorizamos e escolhemos muito bem para quem revelar, às vezes mostramos pouco, às vezes muito, quando não disfarçamos.
Mostrei meu íntimo poucas vezes, por raras vezes me sentir à vontade com a pessoa, e não basta conviver muito, amar, desejar, só revelamos o que é íntimo para quem merece, quem conquista o Santo Graal e obtém acesso ao que de nós é mais sagrado.
Íntimo é algo intocável, etéreo, que o dinheiro não compra, mas vale muito, mais do que ele possa comprar, e se o dinheiro comprar não é intimidade, é comércio.
Há duas regiões demarcadas como íntimas: algumas de minhas ideias, de meus sentimentos, de minhas convicções, e algumas áreas do meu corpo. Nas vezes que mostrei uma, outra, ou as duas regiões íntimas, vários sentimentos sucederam, sempre relacionados com o que o outro fazia com o que de mais guardado eu tenho.
As experiências ao longo de minha vida me fizeram ser mais cauteloso e escolher com critérios mais exigentes a quem mostrar e como mostrar meu tesouro, auto valorização que aumentou com o tempo e com a diminuição da necessidade de eu ser outra pessoa, aceitando melhor ser eu mesmo. Aumentou a responsabilidade na hora de me mostrar e a exigência do que o outro fará com o que é meu.
Aquele lugar onde colocamos o que há de mais nosso, que deve ser guardado. É nobre, único, não vendemos, mas podemos dar a preço de banana. O íntimo que valorizamos e escolhemos muito bem para quem revelar, às vezes mostramos pouco, às vezes muito, quando não disfarçamos.
Mostrei meu íntimo poucas vezes, por raras vezes me sentir à vontade com a pessoa, e não basta conviver muito, amar, desejar, só revelamos o que é íntimo para quem merece, quem conquista o Santo Graal e obtém acesso ao que de nós é mais sagrado.
Íntimo é algo intocável, etéreo, que o dinheiro não compra, mas vale muito, mais do que ele possa comprar, e se o dinheiro comprar não é intimidade, é comércio.
Há duas regiões demarcadas como íntimas: algumas de minhas ideias, de meus sentimentos, de minhas convicções, e algumas áreas do meu corpo. Nas vezes que mostrei uma, outra, ou as duas regiões íntimas, vários sentimentos sucederam, sempre relacionados com o que o outro fazia com o que de mais guardado eu tenho.
As experiências ao longo de minha vida me fizeram ser mais cauteloso e escolher com critérios mais exigentes a quem mostrar e como mostrar meu tesouro, auto valorização que aumentou com o tempo e com a diminuição da necessidade de eu ser outra pessoa, aceitando melhor ser eu mesmo. Aumentou a responsabilidade na hora de me mostrar e a exigência do que o outro fará com o que é meu.
4 comentários:
Algo neste texto é tão feminino. No sentido mítico, eu diria. Mais próximo do que ensinaram as mulheres, e seria bom se pudéssemos lembrar sempre! Parece que está fora de moda respeitar o que é íntimo.
Dois bits de prosa e muitos acenos do que você é!
Com te disse, o blog é intimista, por vezes realista, aqui há tudo de mim, dentro do possível.
Obrigado pela visita.
Peguei um trecho
"o que o outro fará com o que é meu"
emprestado!
Usei um pouco no Twitter.
Um abraço
Fica à vontade para usar tudo que achares necessário. Obrigado pela visita. Beijos.
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