domingo, 26 de outubro de 2008

AC/DC.

A vida tem pontos de referência, o antes e o depois de alguma coisa: antes/depois de começarmos a caminhar, antes/depois de entrar para a escola, antes/depois do primeiro beijo, antes/depois da formatura, antes/depois do primeiro emprego, antes/depois de tirar a carteira, antes/depois de casar. Casar? Sim, esse talvez seja o antes/depois mais marcante, pelo menos para mim e para muita gente foi. Não falo de cerimônia religiosa ou da festa, falo da vida a dois que exige de ambos acomodação a ela, mais ainda com a chegada dos filhos onde nos é exigido jogo de cintura ao máximo para lidar com crises e conflitos freqüentes e uma paciência oriental.
O casamento marca a personalidade da gente para sempre e nos faz adultos na marra, mesmo naqueles que insistem em serem infantis. Ou casa e amadurece ou a fruta aprodece e cai ainda "verde", não tem meio termo, nem transgênico de resolva. Dá para ser ex-casado e viver solteiro de novo, mas a pessoa jamais será a mesma que foi quando não vivia com ninguém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ninguém é obrigado a se casar. O ser independente e autónomo não necessariamente passa pelo casamento. Pode-se ser autonomo e independente e estar solteiro, desde que se seja feliz solteiro