domingo, 26 de março de 2006

A Teia. (Parte II do Destino)

Antes da invenção da WWW (World Wide Web) já existia uma outra teia, muito mais antiga, desde que o mundo é mundo. É a teia que é tecida por nós, pessoas, que nos interligamos às outras, ora fazendo uma conexão proposital ou não (familiares, parentes, amigos), ora não se conectando por que não podemos conhecer e nos relacionar com todo o mundo.
À medida que eu crescia fui conhecendo pessoas e notei que muitas delas poderiam ser por mim queridas se houvesse um mútuo interesse em construir uma amizade ou namoro. Há muitas pessoas interessantes ao meu redor, sempre houve, disputando espaço com aquelas sem tempero e também com as pessoas chatas. Diversas vezes me senti como um marionete do destino e da vida, sendo manipulado por fios invisíveis e sutis que se fossem movidos um milímetro pra lá ou prá cá mudariam radicalmente a minha vida. Conheci pessoas interessantes na hora certa e outras interessantes na hora errada, que bom seria se eu pudesse ser o senhor que comanda os fios do meu próprio marionete para mexer um pouquinho prá lá, ou prá cá, e me ajustar aquilo que é melhor ou mais adequado para mim.
Pessoas queridas surgiram na hora errada? Ou surgiram na hora certa para mostrar o que atualmente está errado? Pessoas chatas têm ou não a sua utilidade? Quem sabe são úteis para oferecer um contraponto e me fazer ver como são legais as que são amigas e queridas?
Parte da vida é regida pelo acaso. Ele tem sido misericordioso comigo, me cercando de pessoas ótimas e me poupando das amargas. Não sei até quando serei brindado com esta distinção, enquanto for, aproveito.
Enquanto puder, manipularei os fios do meu marionete, até onde me for dado o direito de fazer isso, e fugirei das aranhas venenosas que habitam esta teia invisível na qual todos nós nos enredamos, queiramos ou não.Que bom que você está aqui. Fazendo conexão comigo. Muito obrigado pela visita. Eu gosto muito de você.

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