sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

O Menino e o Bom Velhinho.

Natal de 1970 - Eu, frente a frente com Papai Noel.


A minha relação com Papai Noel, enquanto criança, era a mesma de uma criança qualquer.
Me lembro bem da mitologia que cercava o Papai Noel. Ele era poderoso, um super herói, aparecia do nada uma vez por ano, trazia presentes que era o que eu mais queria e, depois, ia embora, com a mesma discrição com a qual viera.
Papai Noel representava o bem, o mal, o poder, o mistério, o simbólico, o mítico, o medo, o terror e etc. Nele eu projetava todas as minhas fantasias envolvendo o Bem e o Mal.
Penso que seja bom para todas as crianças, pelo menos em uma etapa do seu desenvolvimento, cultivar esta relação mágica com Papai Noel. Quando adulta, a criança precisará acreditar no impossível, no improvável, no mítico, para enfrentar a dureza da vida.
Sem a possibilidade do impossível que a fantasia do velho de barba branca proporciona quando criança, fica muito mais difícil se viver e encontrar esperança de dias melhores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta foto me lembra alguém que conheço. Bem mais doce e muito mais distante da solidão.