domingo, 29 de junho de 2008

Campeã Das Campeãs.

Estou muito orgulhoso da minha filha. Na semana que passou ela e sua equipe se sagraram Campeãs Mundiais da Copa Jetix 2008 realizada na Bahia.
O torneio é organizado pelo canal a cabo Jetix, mais de 1.500 jogadores participaram com etapas regionais, nacional e internacional, o time da minha filha venceu as três etapas de forma invicta. Este era a última oportunidade dela porque a partir do ano que vem ela não terá mais idade para participar.
No ano passado ela e a equipe não disputaram nem a final da fase regional caindo antes da competição o que causou uma grande tristeza a ela. Este ano a equipe mais madura, jogando juntas há mais tempo rendeu mais e venceu de forma incontestável as adversárias.
O vôo de chegada da delegação pousou por volta das 0h55min, depois da recepção emocionada no aeroporto, já em casa, ela contou o que de mais importante aconteceu na viagem, mas tudo não deu tempo para contar, ficou para os outros dias porque era muita informação.
Quase três da manhã pus ela para dormir, a cobri, coloquei seu ursinho musical ao lado da cabeça dela, a nanei e me senti tranqüilo tendo a minha filha dormindo em casa sob minha asa protetora depois de dias distante, naquele momento me senti orgulhoso e muito feliz, o pai mais feliz do mundo, nanando a minha campeãzinha, sentimentos autênticos, expontâneos, que fazem valer a pena viver, ter filhos, esquecer tudo de difícil que há na vida e acreditar que é possível ser feliz de forma simples.
Obrigado minha filha linda. Te amo.

sábado, 14 de junho de 2008

O Sonho Do Dia.

Na noite que passou sonhei que estava sintonizando um rádio AM, com toda a limitação da qualidade de som que o AM possui, quando sintonizei para o lado direito do dial, quase no fim da faixa entrou uma rádio FM, som limpo, cristalino e em estéreo.
Não sei se preciso de um analista para o meu sonho ou de um técnico para o meu rádio, seja como for vou tentar interpretar esse sonho. Sem interferências, claro.

Minhas Entrelinhas.

O espaçamento dos textos dos posts do blog mudou de uns dias prá cá, está maior, não mexi em nada no template, foi alguma alteração feita pelo Blogger, estou tentando reverter essa mudança porque me acostumei com as linhas mais próximas, enquanto não conseguir o blog segue com esse espaço vazio maior entre as frases, quem sabe não aproveito essa deixa do Blogger para preencher o vazio entre elas com algumas idéias. Idéias nas entrelinhas.

domingo, 25 de maio de 2008

Polícia Para Quem Precisa.

Adquiri o hábito de meu pai de ler/ver/ouvir notícias, não o faço obsessivamente, as vejo/ouço nos meus momentos de lazer e quando estou afim.
Há notícias, ou melhor, reportagens, que são recorrentes em todos os meios, denúncias de crimes ou contravenções que estão nas ruas ou nem tão escancarado assim, e que toda a população sabe, menos a polícia, aparentemente. É o caso do uso de drogas, sem entrar na discussão se libera ou não, do que deve ser feito ou deixar de se fazer com quem usa ou trafica, o que acontece é que sabemos onde se compra e se consome drogas, o que a lei coíbe.
Aqui perto de casa acontece em parques e praças, a qualquer hora do dia, mesmo no parque que fica a 300m de uma delegacia. A polícia nada faz como se desconhecesse o fato, precisa um veículo poderoso de comunicação fazer uma reportagem-denúncia para que a polícia mostre serviço, prenda um ou dois infelizes que deram azar de estar ali na hora errada, logo depois da reportagem ser veiculada que são pegos para cristo e aparecem na TV ou jornal como resultado do trabalho "eficiente" da polícia.
É sempre a mesma coisa: a reportagem denuncia, aí vem um policial de alto, ou não tão alto escalão, repetir a seguinte frase com outras palavras: "Não sabíamos do fato, vamos investigar", ora, não sabiam e investigar o cacete, sabem, sim, e muito bem sobre o fato, é a profissão deles, são treinados, formados para combater o crime, o vêem de longe, de bem mais longe que eu com meus quatro graus de miopia, fora o "troco de bala" do astigmatismo, possuem informantes, rede de inteligência dentro da própria polícia (não se sabe com que Q.I.), não é possível que não saibam quando toda a comunidade sabe porque vê, até as crianças vêem. Mas sempre haverão aqueles ingênuos que acreditam em tudo que lêem e ouvem que cairão nessa conversinha barata e hipócrita. Eu não, pena que só na hora do voto é que posso responder à altura a esses incapazes ou coniventes.
Situações como essa é que - ainda - me fazem ir votar, embora eu saiba que sou um pequeno e inexpressivo bit perdido em um mar de bytes, mas farei a minha parte, para não dizer, depois, que nada fiz e para que eu possar conviver mais tranqüilamente com a minha consciência.

sábado, 17 de maio de 2008

Meu Deus.

Estudei em colégio e faculdade de padre, tive aulas de religião durante toda a minha vida escolar e acadêmica, porém, nunca fui uma pessoa espiritualizada que necessitasse da religião ou que fosse curioso por ela.
Tenho profundo respeito pelas pessoas religiosas, seja de que religião for, por causa da minha forma de pensar, livre, e que defende a liberdade dos demais de também pensarem livremente.
Não tenho convicção sobre a existência ou não de Deus, há momentos que penso que ele existe, quando me maravilho com a vida, a natureza. Outras horas duvido da existência dele quando vejo a maldade se materializar ou quando a ciência coloca em questão a sua existência.
Vivo bem com essa dualidade de pensamento, as questões espirituais são ainda mais complexas que a própria vida, não tenho vontade de definir minha forma de pensar, o assunto permanecerá em aberto até quando eu assim entender que deva ser ou até o final da minha vida.
Prometo que se houver vida após a morte volto para dizer a vocês como é o beleléu. Acreditem.

Ronaldinha.

Minha filha participa do time de futebol da escola onde estuda juntamente com outras meninas da sua idade, na semana que passou elas se consagraram campeãs da fase gaúcha da Copa Jetix, o prêmio, além de troféu e medalhas, é participar da etapa nacional do torneio em São Paulo disputando o título nacional com outras equipes de São Paulo e Rio de Janeiro, caso vençam disputarão a final internacional envolvendo países da América Latina na Bahia.
Estou muito feliz e orgulhoso por ela, ela adorando o status de campeã e ansiosa com a primeira viagem de avião da vida.
Mesmo que ela não vença a etapa nacional já a considero a minha campeã por ter conseguido o seu primeiro campeonato importante, estarei lá em pensamento torcendo por ela e pelas suas colegas.
Um beijo, minha filhota linda.

A Ascenção e Queda do Império.

Faz algum tempo que entrei nos "enta". Estou "bem conservado", em formol, para a minha idade, não estou completamente careca, não tenho barriga, poucas rugas, diria que sou um bom carro de segunda mão. Mesmo assim, sinto os anos, não tenho mais o mesmo vigor da juventude, meus olhos não enxergam tão bem, no final da noite me sinto cansado, enfim, não sou mais guri e muito do meu desempenho, tirando o sexual, não é o mesmo de outrora.
Meu filho está com quinze anos e em plena juventude, querendo ou não me comparo com ele, não com o objetivo de estabelecer uma competição, nada disso, seria uma grande bobagem, mas é inevitável observar que ele dispõe de mais vitalidade, raciocínio mais rápido, cansa menos, um jovem que eu fui um dia.
Ao mesmo tempo que ingresso em uma idade onde estou declinando lentamente fisica e mentalmente ele está entrando no ápice, não estou triste com isso, é apenas uma constatação, eu já passei por isso inversamente com o meu pai e aceito com alegria essa nova fase, pois já tive o meu período como o do meu filho e aproveitei bem.
A natureza é interessante, nos coloca nos dois lados, do jovem e, depois, do idoso, cabe a nós aproveitar bem cada fase da vida, ou não. Só não esperem de mim que eu fique tentando ser jovem, agora, só porque meu filho é, ele que aproveite a juventude que eu aproveitarei a minha cadeira de balanço com mp3 player embutido e conectada à Internet, óbvio, sacou?

sábado, 26 de abril de 2008

A Princesa e o Pai.

Semana passada minha filha fez a sua Primeira Comunhão. Estava linda, uma verdadeira princesa e quase moça. Fiquei muito feliz em vê-la assim, mas me deu uma ponta de tristeza que venho sentindo há um tempo.
Quero vê-la adulta, independente, fazendo o que gosta e feliz, mas sinto falta dela criança, leve, que eu pegava no colo quando brincávamos, que eu ensinava as coisas da vida, como se portar em casa, na rua, nas casas dos amigos, que eu vestia, levava para a pediatra, aos parques para brincar e se sujar com picolé derretido, enfim, estou triste por não ter mais uma filha criança e, sim, uma pré adolescente virando mulher, um preço justo para a alegria de ser pai e de ter podido vê-la nascer e crescer ao meu lado.
Dá-se aqui, perde-se ali e assim vamos vivendo, ela crescendo e eu envelhecendo, feliz, por poder tê-la ao meu lado, vendo-a evoluir, aprender e a dar rumo à sua vida.

Sono Injusto.

Há algo de esquisito com o meu sono.
Durmo bem desde sempre, umas sete ou oito horas diárias de sono tranqüilo. Tem épocas que apesar de dormir bem sinto sono depois do almoço, não é bem sono, é uma bobeira que me deixa levemente zonzo o suficiente para diminuir minha disposição para o trabalho ou qualquer outra atividade. É cíclico, em outros momentos não sinto sono após o meio dia e não sei dizer porque que em determinadas épocas sinto sono à tarde e em outras não. Não há um motivo aparente para mim.
Esses dias fui dormir tarde, 2h30min da madrugada, e acordei esperando por um dia sonolento, especialmente à tarde. Não aconteceu nada, nem sono, nem bobeira, nem diminuição da minha disposição para o trabalho. Nada. Eu não entendi o que houve, levanto duas hipóteses: ou meu sono tem uma qualidade ruim em certo período e eu não me dou conta disso, ou durmo demais. Existe isso? Dormir demais e ficar com sono à tarde? Não sou caso para procurar médico, só estou curioso com o funcionamento do meu organismo. Não quero dormir no ponto com ele.

domingo, 13 de abril de 2008

De Onde Veio Isso?

Eu tenho por característica ser introspectivo, não exageradamente, mas o suficiente para olhar para dentro de mim e com alguma isenção a ponto de me conhecer bem ou razoavelmente bem. Por conta disso eu tenho ciência de como está meu estado de espírito na maior parte do tempo e porque ele está dessa forma ou de outra.
Quando estou alegre ou triste eu sei bem porque, é só retroceder no tempo e observar a partir que que momento eu passei a ficar triste ou alegre.
De uns tempos prá cá tenho me pego alegre ou triste sem poder identificar a causa, não tem adiantado retroceder porque não tenho conseguido identificar o momento ou o fato que desencadeou o sentimento, seja de alegria ou de tristeza. Sinto que estou sendo levado de roldão pela vida, não é uma situação grave, não me causa dor ou prejuízo, mas eu preferiria estar mais em sintonia comigo mesmo e não ser surpreendido por uma eventual perda de controle de meus sentimentos, afinal, qualquer perda de controle, por mínima que seja, me assusta.
A solução é diminuir um pouco o meu ritmo e dedicar mais tempo para mim mesmo porque sinto que estou negligenciando meu eu com contato cada vez menor e menos profundo com ele, antes que eu tenha que perguntar às pessoas porque estou alegre ou triste.

sábado, 5 de abril de 2008

Seu Nelson.

Morre o artista plástico Nelson Jungbluth
Gaúcho morreu na madrugada deste sábado aos 86 anos


Ele estava hospitalizado havia 23 dias por complicações devido a problemas pulmonares. Na madrugada de sexta-feira para sábado, no Instituto de Cardiologia, ele teve duas paradas cardíacas e não resistiu... (leia mais)

Eu tive o privilégio de conhecer o Seu Nelson, pessoa maravilhosa, de bem com a vida, alegre, sempre participava dos bailes do clube da praia acompanhado de sua esposa, às vezes fantasiado à caráter combinando com a temática do baile.
Foi ele quem criou o logotipo da Varig que a empresa usou por muitos anos na déc.de 60, 70 e 80, também criou o conhecido logotipo do Banco do Brasil.
Vai fazer falta o Seu Nelson com seus cabelos brancos que o fazia muito parecido com Einstein inclusive ele tirou uma foto com a língua para fora, imitando a célebre foto do cientista, ficou parecidíssimo.

Sonho com Fanta Uva.

Faz um tempo, pedi um lanche no meio da tarde, um sonho, daqueles compridos que se parecem com um cachorro quente com recheio de creme, uma delícia. Para beber só tinha Fanta Uva, dos refrigerantes é o que menos gosto, mas mandei servir.
No exato momento que misturei na boca o gosto do sonho com o do refrigerante me lembrei de trinta anos atrás, quando eu estava no meu primeiro ano de colégio, 1972, era exatamente esse o meu lanche: sonho com Fanta Uva que eu tomava mais pela cor dele do que pelo sabor, no bar do colégio que ficava embaixo de uma escada de alvenaria, onde tínhamos, eu e meus colegas, que comprar umas fichinhas feitas de cartolina com o carimbo do colégio no valor do sonho e do refri para depois pedir o lanche.
Foi um retorno instantâneo ao meu passado, ao bom tempo de criança, da falta de problemas, do futuro distante e inatingível, da ausência de doenças, de morte, de poluição, de ameaças mil e de muita esperança.
Que tempo bom, que saudade.
Preciso sonhar mais, me preocupar menos com o futuro, brincar mais e comer mais sonho com Fanta Uva.

domingo, 16 de março de 2008

A Um Passo do Paraíso.

As pessoas que são próximas a mim seguidamente relatam que dentre meus defeitos um deles se sobressai: sou uma pessoa distante, mesmo para aqueles que me esforço em ser próximo, ainda assim me vêem como alguém distante, inatingível, que esconde parte do seu Eu.
Não gostaria de ser visto desta forma, me vejo diferente, não tão distante como dizem, falo de mim a eles, do que sinto e penso, das minhas aspirações, desejos, memórias e saudades na medida que julgo adequado, provavelmente eu não tenha conseguido falar de mim e do meu íntimo de maneira a me aproximar dos demais e eu esteja me escondendo por detrás das palavras. Será isto?
Faz sentido porque desde pequeno experimento a sensação vaga de solidão até quando estou cercado de pessoas, não que eu seja um solitário, há muitas pessoas à minha volta, mas sinto-me só às vezes.
A situação me incomoda porque tento ser acessível, falar de mim bastante de forma íntima, queria ser mais próximo de quem eu gosto e que gosta de mim e não vejo esse meu esforço de aproximação recompensado com o reconhecimento dos demais.
Essa deve ser uma característica minha que devo aceitar mais do que me rebelar.
Sou distante, mas a um passo de quem eu gosto.

Sem Passar dos Noventa.

Na semana passada fui ao aniversário de uma tia muito querida que completou noventa anos de idade, me imaginei no futuro com essa idade e me senti mal.
Não quero chegar a essa idade, não me entenda mal, não quero morrer, não estou deprimido e nem desesperançoso, só não quero me ver, e que os demais me vejam, declinar física e mentalmente depois de ter vivido como vivi, uma vida boa, alegre, saudável e sobretudo, feliz, muito feliz.
Sinto que a minha passagem pela Terra já pode terminar agora e com um saldo bem positivo, vi meus dois filhos crescerem e não tenho grandes aspirações na vida a não ser tocá-la da melhor forma possível, nunca fui um cara ambicioso e o que vier de bom daqui para a frente será bem vindo.
O que não pôde ser feito ou vivido é porque não precisava, ou eu não desejava ou não deu porque não era para dar.
Gosto de viver, gosto das pessoas, quero viver mais pela vida em si, nem tanto por mim e quando as luzes do palco se apagarem que reste na mente das pessoas boas ou más lembranças de mim. Lembranças, não saudade dilacerante ou raiva mortal.
Quero uma despedida discreta, sensível e delicada. Como a vida.

1+1=2.

A comunicação é um dos problemas nas relações pessoais, dentre outros. As pessoas falam, falam, gesticulam, discutem, mas não dizem o que tem que ser dito: o óbvio, e ele fica subentendido para quem está falando, só que o interlocutor nem sempre subentende, uns nem tem capacidade de entender o que é dito claramente, o que dirá entender o que está no campo escorregadio e dúbio do implícito.
Quem fala pensa que se faz entender, o que escuta não entende ou entende errado, a comunicação falha e surge no espaço criado o mal entendido. Por isso tenho dito o óbvio, sendo repetitivo e redundante se for o caso, para não ser mal entendido e para que a situação seja posta às claras.
Não gosto de ser cobrado pelo que fiz ou deixei de fazer, certo ou errado, por não terem entendido por que fiz e como fiz. É uma postura infantil para evitar erros e viver melhor na maturidade.

O Grande Aprendiz.

Estou orgulhoso e feliz com o meu filho de quinze anos de idade. Nesta semana que passou ele começou no Projeto Menor Aprendiz, para tal confeccionou a Carteira de Trabalho, CPF, abriu conta no banco, recebeu o cartão de débito e o crachá da empresa onde trabalhará, por enquanto serão seis meses de estudo pago no Senac, parece aluno dos Emirados Árabes que recebe para estudar! Depois terá três meses de trabalho na empresa que o indicou para o Projeto.
Tenho orientado ele para que aproveite bem o período que estudará e trabalhará para que inicie bem a sua carreira profissional, afinal, uma vaga nesse Projeto é ambicionada por milhares de jovens da idade dele.
Ele também está feliz, se sentindo adulto e responsável, pelo trabalho, pela grana que ganhará e aprenderá a gerir e usar para adquirir o que quiser.
Não sei se ele será aproveitado pela empresa ao final do Projeto, se não for, ainda assim terá sido uma experiência importante para quebrar o gelo e permitirá uma adaptação mais fácil dele à futuros empregos.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Indireta.

A indireta é aquela verdade, na opinião de alguém, que é dita de forma sorrateira, covarde, subterrânea, maldosa.
Ao longo da minha vida já me deparei com diversas criaturas que usavam desse expediente. No meu serviço, por vezes, recebo indiretas porque, de uma forma ou outra, minhas atitudes incomodam a alguns. É uma forma vil de machucar o outro, porque não dá opção de defesa a ele, se tentar responder, o agressor pode simplesmente dizer que a afirmação não foi dirigida a ele e fica com cara de bobo por considerar a hipótese dita na indireta como verdadeira. Se ficar quieto a indignação aumenta por causa da forma rasteira desse tipo de agressão.
Não tenho no meu círculo de amizades quem dê indiretas, é impossível eu conviver com pessoas que se utilizam da indireta para dizer o que pode, e deve, ser dito de forma clara, objetiva e com tato.

Féria$.

As férias da minha filha estão acabando, ainda bem! Não que ela incomode por estar em casa, mas esse ano ela deu um prejuízo, nada de sério, foram umas peraltices próprias da idade dela e que me deram motivo para algumas risadas.
Dia desses ela estava brincando, em casa, de "bater figurinha" com a turminha de amigos, uma dessas figurinhas caiu no telhado do apartamento térreo, um dos amigos dela saiu pela área de serviço, buscou a figurinha no telhado, mas acabou quebrando uma telha, a vizinha reclamou e vamos ter que consertar a telha. Outro dia ela foi à casa de uma amiguinha, ela e as amigas resolverem ligar a chapinha da mãe de uma delas, mas ligaram com as chapas unidas, superaqueceu a chapinha e queimou, lá fui eu mexer no bolso de novo, ahahahaha.
Segunda ela volta às aulas, meu bolso estará a salvo, mas sentirei falta da agitação das férias dela.

Invernico.

O clima aqui no sul está diferente do habitual. No ano passado tivemos um inverno atípico.
O nosso inverno comumente é marcado por temperaturas baixas, mas de tempos em tempos há períodos de um, dois ou mais dias de veranico que são períodos de temperatura elevada dentro do outono ou inverno, o que torna o inverno melhor suportável pela população.
Em 2007 tivemos um inverno rigoroso como não víamos à décadas, não que houvesse quebra de recorde da temperatura mínima ou mais dias de neve que o normal, houve que a temperatura média foi baixa durante todo o inverno, não tivemos veranicos, a temperatura baixou em Maio e não subiu mais até Setembro. Quando terminava a chuva vinha a geada em cima do barro, no mesmo dia, ou no outro, nublava e, em seguida, voltava a chuva não dando tempo da temperatura máxima subir além de 13-14ºC.
O verão está anormal, também, está fazendo calor, mas não com a intensidade habitual, deu para contar nos dedos até agora os dias de abafamento que em outros verões eram a rotina. Tem feito noites e amanheceres frios para essa época do ano, tivemos invernicos em Janeiro, eu quase senti frio em algumas manhãs, não usei o ventilador em todas as noites como de hábito nos verões passados e a projeção dos modelos meteorológicos é que teremos um inverno semelhante ao do ano passado.
Todas essas anomalias climáticas são atribuídas ao fenômeno La Niña que é o esfriamento das águas do Pacífico e que influencia o clima de boa parte do planeta.
Tomara que o inverno de 2008 não seja tão rigoroso quanto o do ano passado quando tive que dormir até de luvas!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Senhor Foi Para o Céu?

Sou uma pessoa educada, muito educada, principalmente no trato com desconhecidos quando uso termos como: senhor, senhora, tenha a bondade, por favor, fique à vontade. Pois não é que algumas pessoas estranham isso e passam, sutilmente, a rechaçar esse tratamento? Brincam dizendo que "Senhor está no Céu", ou riem com um leve deboche. Na maioria das vezes são pessoas de nível sócio cultural baixo que provavelmente não foram acostumadas a serem tratadas tão bem e estranham um tratamento tão respeitoso e diferenciado.
Os bairros onde essas pessoas vivem geralmente são uma selva onde cada um por si procura se safar de várias ameaças que lá existem como criminosos, traficantes e marginais, talvez por isso estranhem quem os trata bem e com respeito. E eu? O que tenho a ver com isso? Bem, não importa onde me insiro nesse contexto, se é que faço parte dele, o que de fato é relevante é que jamais vou mudar meu jeito de ser só porque estou me relacionando com pessoas que não estão acostumadas com uma educação mais sofisticada, e minha educação é um ótimo instrumento para afastar aqueles que não têm afinidade comigo e aproximar os que tem.